Resenha sobre as Tendências Econômicas, Mercado e Comportamento de Consumo – parte 2

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Resenha sobre as Tendências Econômicas, Mercado e Comportamento de Consumo – parte 2

Estamos terminando 2018 e olhando com um misto de otimismo e cautela para o próximo ano. Fiz uma resenha de um material muito bem elaborado pelo SEBRAE, o qual contempla várias tendências, vistas por diferentes prismas. Publicaremos o material em 5 blocos, para que possa ser melhor assimilado e compreendido pelo leitor. Estamos no segundo bloco, caso não tenha lido o primeiro acesse aqui.

2. OS NOVOS COMPORTAMENTOS DE CONSUMO

Os consumidores começam a questionar seus valores, prioridades e decisões de compra, optando por um consumo que reduza os danos, tanto para si, como para os outros e ao mundo. Na era da informação digital com a demanda dos consumidores por melhor representatividade, ou “representatividade justa”, as empresas devem pensar menos em segmentação demográfica, com base em fatores limitantes como idade, gênero, status econômico ou raça e focar na interação com o consumidor, estudando os novos hábitos de consumo. Veja as tendências abaixo.

2.1. EMPODERAMENTO COLETIVO:
A cultura do compartilhamento está empoderando o coletivo. Vozes menos favorecidas, aparecem para falar sobre suas diferenças. Estes consumidores tendem a seguir e consumir produtos e serviços de empresas que os compreendam e que comuniquem suas mensagens de forma a celebrar as identidades únicas destes grupos. A comunicação muda de segmentação; em vez de idade, gênero, status, etc., passa a focar a representatividade que hoje está associada ao empoderamento, igualdade de gênero e sororidade (união baseada na empatia e companheirismo em prol de um objetivo comum).

2.2. COMPRADORES IMEDIATISTAS:
Os serviços criados com o propósito de facilitar e agilizar a entrega de produtos e serviços, fez com que o consumidor se acostumasse ao ritmo de “pronta-entrega”. Habituados ao mundo digital, os consumidores estão cada vez mais impacientes, seguindo o pensamento: “eu quero o que eu quero quando eu quero”. Como exemplo podemos citar a aplicação do beacon, usado pelos varejistas por meio dos smartphones, atraindo-os em tempo real.

2.3. EMPREENDIMENTO PARALELO:
A qualidade de vida está muito associada a ideia de uma carreira satisfatória. Em busca de renda extra e realização, as pessoas estão investindo em seus próprios negócios, paralelamente aos empregos fixos. Além dos ganhos financeiros, eles buscam experiências alinhadas aos seus interesses pessoais. Espaços compartilhados, acesso à internet, coworking e cafés são ótimas oportunidades para satisfazer essas demandas.

2.4. CONSUMIDORES INVESTIGATIVOS:
Estudos apontam que 70% dos consumidores fazem investigações a respeito das empresas das quais querem consumir. Se as empresas não fornecem dados, outras fontes serão acessadas. Além dos dados, o consumidor também quer saber sobre o ambiente de trabalho, com o intuito de classificar a mesma como amigável. Para que a empresa crie uma relação de confiança com sua clientela, é necessário mostrar-se transparente e apresentar ao mercado as suas boas práticas.

2.5. GLOCALISMO:
Negócios locais ganham força quando evidenciam suas identidades locais, e os consumidores as procuram pela entrega exclusiva que essas empresas oferecem. Os consumidores céticos às práticas de produção em massa, optam por produtos e serviços hiper locais, que comuniquem narrativas familiares. Conectar-se com pessoas, lugares e patrimônios reais, pode proporcionar experiências autênticas aos consumidores.

2.6. SEDE POR INFORMAÇÃO:
As pessoas estão cada vez mais em busca de uma aprendizagem em que possam desenvolver a si mesmas. Os períodos de deslocamento podem ser um ótimo momento para esse propósito. Nesse contexto, levam vantagem as empresas que geram conteúdo de relevância aos seus clientes, e ao mesmo tempo estão nas “vitrines” para conquistar novos clientes. Alternativas como e-books, áudio livros e podcasts, são formatos emergentes para a disseminação deste tipo de informação. Através do download destes documentos, as empresas podem reter o cadastro de potenciais clientes ou manter os que já são fidelizados.

2.7. BEM-ESTAR SEMPRE:
De um lado temos a hiperconectividade, onde a conexão digital é uma necessidade, mas por outro lado há a fuga do excesso de conexão. A vida agitada, e a consequente falta de tempo, tem levado as pessoas a buscarem soluções para o cotidiano de forma facilitada, além de procurar atividades prazerosas em todos os momentos possíveis. Os consumidores começam a buscar o bem-estar emocional e priorizam cada vez mais o relaxamento e o cuidado consigo mesmos.

2.8. CLIENTE PARTICIPATIVO:
O consumidor é mais consciente e aos poucos vem demonstrando mais interesse em “experienciar” do que possuir. Em consequência, nasce nele um anseio por mais autenticidade; tanto de si mesmo, como do que consome, o que o faz buscar por mais autonomia e capacitação. Esta nova configuração de “desejos de posse”, torna-se uma oportunidade para integrar consumidores nos processos de criação, design e construção de produtos. Através dessa disposição do cliente, é possível se aproximar de suas reais necessidades, e consequentemente oferecer mais significado à sua aquisição material.

2.9. MINIMALISMO:
O minimalismo é considerado um estilo de vida, onde as pessoas optam pelo consumo consciente, com foco em produtos duráveis e no consumo apenas de produtos e serviços essenciais. Trata-se do oposto do consumismo de oportunidade e modismos, exigindo coerência entre a oferta de produtos/serviços, comunicação com os clientes e atitudes da empresa.

2.10. ESCAPISMO:
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil tem a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo. O excesso de informação, a rotina acelerada e o constante desafio por superação, faz com que a população atinja níveis críticos de ansiedade e estresse. Como forma de adaptação para esse estado emocional, as pessoas acabam recorrendo a uma apatia seletiva. Esse cenário traz oportunidade para as empresas que oferecem experiências antiestresse e se preocupam com a saúde mental de seus clientes, colaboradores e a sociedade como um todo.

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