BEM-ESTAR E FELICIDADE
A felicidade é um tema que diz respeito a todas as pessoas, pois com raras exceções, todos ao seu modo, afirmam que ainda falta alguma coisa para se sentirem mais motivados, satisfeitos e realizados na vida.
Os pais da filosofia, como Aristóteles, afirmavam que o fim último do ser humano é ser feliz, e Epicuro acrescenta que o grande fator da infelicidade são as falsas expectativas criadas em relação a si próprio e aos outros. Essas reflexões levaram ao que os antigos chamavam de “felicidade hedônica”, a busca pela gratificação imediata, ou seja, buscamos constantemente a nossa felicidade através da aquisição de bens, comida, status, poder, dinheiro, fama, etc., ou em termos comportamentais, buscamos o tempo todo sensações e emoções que podem estar associadas a coisas, experiências ou pessoas.
O resultado do efeito hedonista, reside na premissa de que uma vez que alcancemos o objeto do nosso desejo, temos a tendência de enjoar rapidamente do mesmo, o que nos faz querer buscar imediatamente o novo e diferente; desde comida, roupas, tecnologia e até parceiros. As leis do consumo estão diretamente ligadas a esse conceito.
A felicidade é tema de estudos recorrentes. Se por anos, fruto das grandes guerras, o foco da ciência esteve no “como amenizar o sofrimento e os traumas humanos”, ultimamente, tem dado mais atenção ao bem-estar humano, o que significa um equilíbrio entre o prazer e o propósito. O prazer traz um bem-estar passageiro, necessário, porém limitado. É no propósito que encontramos algo mais duradouro.
Aprofundando no tema, torna-se importante desmistificar o conceito de felicidade, pois normalmente está associado a euforia, que na verdade representa poucos momentos da nossa vida. Temos que entender que a ausência da felicidade não significa infelicidade, e que a ausência de infelicidade significa felicidade. Um não exclui o outro, pois é possível experimentarmos emoções distintas ao mesmo tempo, o que nos leva a um tipo de “estado neutro”. Mesmo que muitos erroneamente afirmem, ou justifiquem seus comportamentos como consequências das circuns-tâncias, sabemos que podemos ter um controle sobre nosso estado de humor, a medida que passemos a cultivar emoções positivas, pois essas são o combustível para se alcançar um estado desejado.
Uma das referências mundiais quanto ao tema de emoções positivas, é Bárbara Fredrickson. Após 20 anos de pesquisa, ela afirma que a positividade pode se expressar de diversas formas, mas as mais comuns são: alegria, gratidão, serenidade, interesse, esperança, orgulho, diversão, inspiração, admiração e amor. Nosso cérebro do ponto de vista biológico está programado a dar atenção às emoções negativas, pois normalmente estão associadas à nossa sobrevivência, o que pode ser definido como uma “predisposição negativa” necessária, mas sob descontrole pode levar a um esgotamento físico emocional. Em contrapartida, afirma Fredrickson, devemos aprender a mudar o foco, ou melhor, ativar nossa positividade, começando pela escolha consciente do que vamos permitir que domine nossos pensamentos.
Concluindo, podemos afirmar que pensar positivo, ou fomentar as emoções positivas, e consequentemente experimentar o bem-estar em nossas vidas é um hábito a ser aprendido. Começa com uma atenção consciente para com o nosso entorno, observando cores, aromas, sensações, sons e formas; depois, experimente filtrar os conteúdos a que você é exposto diariamente, como noticiários e mídias. Em seguida, opte por não difundir nem se alongar em discussões que ressaltem os aspectos limitantes dos colegas e familiares. Muitas outras abordagens lhe ajudarão nesse propósito, mas os tópicos mencionados, já serão um ótimo início.
Por último, não podemos esquecer a significância e propósito, pois são eles que dão sentido as nossas vidas. Nossa autoestima depende deles, pois representam nossa essência, que é a conexão dos nossos valores com o nosso propósito de vida.
Então, você acha que poderia viver melhor, trabalhar melhor, relacionar-se de forma diferente, ter mais motivação, disposição e satisfação? Possivelmente você encontre essa resposta na interação com um profissional de coaching; o qual poderá te apoiar no processo de superação dos fatores limitantes da vida. Quanto a escolha do profissional, é importante que o mesmo tenha recebido formação pela certificadora do ICF – Federação Internacional de Coaching, organismo internacional responsável pela qualificação dos melhores processos de coaching. Dessa forma você terá a certeza que será atendido por um profissional qualificado e ético.
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